Comunidade LGBT+

A comunidade LGBT+ , tal como o nome indica, é uma comunidade que reúne grupos fora das normas de género, sendo: lésbicas, transgéneros, bissexuais, gays, assexuais, entre outros. Em uso desde 1990 o termo é uma adaptação da sigla LGB, que começou a substituir o termo gay em referência à comunidade LGBT mais ampla a partir de meados de 1980. A sigla tornou-se popular como uma auto designação que abrange a orientação sexual e identidade de género. A bandeira colorida, é o símbolo principal para a comunidade, mas cada género é representado por uma bandeira.

O principal objetivo da sigla é promover a diversidade cultural que é principalmente utilizada pare referir a qualquer pessoa que não se identifique como heterossexual ou cisgénero. Dessa forma, algumas variantes da sigla surgiram ao longo dos anos, como:

LGBTQ - adicionando a letra Q, para aquelas pessoas que se identificam como quer;

LGBTQI - adicionando a letra I, para incluir pessoas que se identificam como Intersexuais

LGBTQIA - adicionando a letra A, para, como forma de incluir os assexuais, arromânticos, ou simpatizantes;

LGBTQIAPN - adicionando as letra P e N, para incluir, pansexuais, polisexuais e pessoas não-binárias;

LGBTQIAPN+ - adicionando o sinal +, para representar pessoas que não se sintam incluídas em nenhuma das outras identidades cobertas pelas iniciais das siglas.

Os primeiros registros históricos de indivíduos homossexuais são datados de cerca de 1.200 a.C., de modo que boa parte dos pesquisadores, estudiosos e historiadores afirmam que a orientação homossexual era aceita em diversas civilizações. Entretanto, em vários momentos e partes do mundo, a comunidade LGBT foi e ainda é violentada, torturada, morta e tem seus direitos usurpados. Historicamente, códigos penais combatendo a homossexualidade são muito presentes, sendo que o primeiro registro nesse sentido data do século XIII, no império de Gengis Kahn. Lá, a sodomia levava à condenação por pena de morte. Já no hemisfério ocidental, as primeiras leis nesse sentido, redigidas sobre uma forte influência do movimento cristão da Inquisição, surgiram no ano de 1533. O inglês Buggery Act e o Código Penal de Portugal traziam os “Atos de Sodomia”, que carregavam o julgamento por um tribunal eclesiástico, podendo levar à pena de morte. Em um contexto no qual Inglaterra e Portugal, junto com a Espanha e a França, dominavam boa parte dos territórios ao redor do globo, a influência dessas legislações preconceituosas se estendeu não apenas pela Europa, mas também por todas as colônias.


                                               


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